Há tanto se espera o encontro, enlace da alma.
Há tanto se deseja paz no corpo, oásis sereno.
Quanto de si há de se largar para no outro refazer?
Quanto de carne há que perverter enquanto nãos arruínam sonhos?
Sina bendita a da solitude, pois nela se permite sofrer sem sofrimento.
Onde estará a parte que de mim perdi no cosmos de todos vós?
Onde?
Juliano Hollivier, Exílio.
2014
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